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  • Foto do escritor: DAAAC
    DAAAC
  • 12 de ago. de 2020
  • 1 min de leitura

É com imenso prazer que o Diretório Acadêmico Aurora de Afonso Costa (DAAAC), da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAAC) vem anunciar que estão abertas as inscrições para o núcleos de apoio. Dessa forma, disponibilizamos o edital de vagas para composição desses.

O período para as inscrições é do dia 12/08/2020 ao dia 15/08/2020 e se dará via internet, por meio do preenchimento do FORMULÁRIO ELETRÔNICO DE INSCRIÇÃO presente no edital.



 
 
 
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    DAAAC
  • 13 de jul. de 2020
  • 1 min de leitura

Convidamos a todes para participarem e contribuírem na roda de conversa sobre SARS CoV-2 e a COVID 19 .

Será realizado dia 16/07 (quinta-feira) as 15:00h junto com a Professora Dra. Gina Peres do Instituto Biomédico .


A participação do evento será certificada !

Link de inscrição : https://docs.google.com/forms/d/1dlIzr6NJ2LS_7jttmFZF2iaO-BmrqRrTNqoTdIlpR2o/edit





 
 
 


Mediante aos acontecimentos, o Diretório Acadêmico Aurora de Afonso Costa, que a

tempos vem trabalhando as questões acerca do acesso e manutenção de discentes negres como reafirmação do direito da igualdade no acesso, que implicam os processos de

desigualdade ao longo da vida da população negra em nosso país absurdamente racista.

Reforçamos que a luta e o compromisso enquanto comunidade acadêmica se expressa de

diversas formas que iniciam com a exposição destes documentos (listas de convocação)

que são públicos bem como da denúncia que é um dever de todes, e que as mesmas sejam

encaminhadas as esferas competentes para a tomada de medidas punitivas adequadas ao

crime cometido. Desde o início dos acontecimento, todes que tem buscado informação ou

orientação sobre os processos de denúncia, bem como assistenciar aos acusados que

procurem orientações sobre a condução da situação, tem sido acolhides no espaço para

receber as orientações sobre como e por onde realizar as denúncias.

Ressaltamos que este diretório em seu compromisso não se põe apenas a apresentar uma

fala neste momento, mas que acompanha os discentes que acessam o ensino superior na

nossa instituição da escola de enfermagem, respeitando o princípio geral do direito segundo

o qual determina a lei, bem como os direitos de acesso através das ações afirmativas desde

a publicação da listagem, e ainda do ato da sua matrícula, realizando o acompanhamento e

prestando assistência aos mesmos posteriormente.

O respeito ao direito conquistado no ano e 2012 pela legislação 12.711, que na verdade

consideramos o mínimo do dever do Estado, como instrumento de tentativa reparadora,

para com a população negra e tudo que essa população vivencia desde o processo do

tráfico escravo, brutalmente arrancado de suas terras para serem trazidos covarde e

abominavelmente para este solo e vivenciar todas as opressões que até hoje assolam a

população em níveis mais, ou menos mascarados a depender de como desenvolvidos.

Assim como o processo de reparação histórica pelas ações racistas e a estruturação desse

racismo ja enraizado na nossa sociedade desde os períodos coloniais que demarca a forma

com a qual somos vistos nessa sociedade.

Salientamos que o combate ao racismo é um dever da sociedade, que INDEPENDE de

raça. A Mestra, Filósofa e Escritora Djamila Ribeiro aborda em seu livro “Lugar de Fala” da

coleção Feminismos Plurais acerca deste espaço que muita das vezes é atribuído na luta

antirracismo para que apenas a população negra se coloque. A autora descreve que o racismo é um problema criado pela branquitude e que ela que se responsabilize em sanar

essa dor, e até as mortes que são geradas por essa forma perversa de convívio. Aos

negros cabe a continuidade em ressaltar as desigualdades, lutar pelos seus direitos, pela

vida, e expor continuamente tudo que ainda acontece. A fala sobre a dor e as opressões

sempre será um espaço que a população negra terá domínio em descrever por todas as

atrocidades cometidas contra os mesmos.

De certo, os acontecimentos de exposição geraram profunda revolta, surpresa, decepção e

raiva por saber que essas pessoas fraudaram o acesso através das ações afirmativas de

forma abominável e CRIMINOSA (colocaria em minúsculo para não transparecer a raiva),

retirando a possibilidade do acesso às vagas da população negra que muito lutou por esse

direito.

Ressaltamos que a maneira de denunciar proposta como oficial é feita através das

Instituições de luta e mobilização pelas causas da população Negra, como o exemplo a

Educa Afro; O Ministério Público; A Própria Universidade;

E que não sejam descartados os processos das denúncias independente a acusação ja ter

sido exposta através do Twitter.

O que leva aos questionamentos: O que fazer? Como fazer? Por onde fazer?

A Universidade emitiu uma nota para abordar a situação em que a mesma se declara

usuária da “ferramenta de ampliação as oportunidades de acesso a pessoas no ensino

superior e redução aos efeitos das desigualdades sociais e Étnico-raciais”, onde

lamentavelmente ignora que a exposição é parte do processo que expõe a falha que tem

ocorrido no acesso por meio da mesma. Assumir a responsabilidade parcial ignorando o

exposto é uma clássica atitude de abrir os olhos parcialmente para o exposto. A comissão

de heteroidentidicação tem falhas que foram nitidamente apresentadas na rede social,

mesmo que composta desde 2017. A UFF precisa compreender que sua estruturação e

todas essa colocação no item 4 expõe a universidade a um ridículo quando deslegitima toda

a manifestação e exposição feita pela rede social como forma de denúncia.

Os nomes, cursos, períodos de ingresso, listagens comprobatórias foram divulgadas, e a

universidade através de sua colocação deslegitima e ignora a denúncia.

Cabe ao que está diante dos olhos ser captado, analisado e resolvido. Afirmar que além de

tudo se precisa ir a uma outra fonte propõe mais etapas que só atrasam e prolongam o

processo.

Se a universidade diz repudiar, que acolha o exposto para análise e sindicância, e

resolução e abandonem a prática de querer criar novas etapas e critérios a cada segundo

para mais uma etapa que fadiga e leva ao extremo cansaço no ato de denunciar o CRIME

que foi cometido por estes discentes.

Importante refletir também sobre o quanto a comunidade acadêmica, num ato de

desatenção, em sua maioria e até que reflete as ações de apagamento causadas pelo

racismo, onde se evidenciava uma postura de ignorar o acesso por essas ações afirmativas,

ao menos a respeito do que era pertinente, afinal, quando o assunto se destinava a

desqualificar os discentes que acessaram o ensino superior através deste ferramenta

constitucional, nós tínhamos “peritos” para discutir a temática e expor, não os fraudadores,mas os discentes que possuíam direito sobre o acesso e que o faziam, os pondo como

desqualificados para ocupar o espaço.

Orientamos que para além da universidade este diretório se põe a total disposição para

apoiar as ações de denúncia do ocorrido, e amplia também as formas para realização:


1. Denúncia para instituições: As esferas de denúncia podem ser através de

instituições que lutam pelo direito, acesso e demais causas que pautadas pela

população negra. Como exemplo temos a EducaAfro que tem acolhido em um

dossiê com os dados enviados para o e-mail: denunciascotasraciais@gmail.com


2. Denúncias ao Ministério Público(MP): O MP tem sido centro acolhedor destas

denúncias há tempos e deixam expressas as orientações para realização da

denúncia através do link:

http://www.mpf.mp.br/rj/servicos-1/copy_of_perguntas-frequentes/como-apresentar-u

ma-denuncia-ao-mpf


3. Busca de apoio ao Diretório para tratar as questões: Está orientação pode ser

acolhida por qualquer membro que compõe a gestão, bem como pelo número de

contato institucional (21)98573-5356; E ainda pelo e-mail institucional do diretório:

da.enfuff@gmail.com


Rememoramos que a gestão interina do DAAAC repudia todo e qualquer método de fraude

e manipulação da lei de cotas raciais e sociais no ingresso ilegal de matrícula de qualquer

curso em universidades públicas, principalmente em nosso curso de enfermagem na

EEAAC pelo qual somos representação.

É necessário o combate desse tipo de atitude, bem como atentar as manifestações

expositivas dos fraudadores de modo desenfreado sem o devido encaminhamento, que

banaliza o acontecimento por não haver a devida punição sobre o ato.

Ressaltamos ainda importância da organização e articulação dos acadêmicos,

principalmente negres, na discussão da pauta, dos impactos, as formas de combate e

mecanismos em que se realizam o racismo na sociedade e principalmente no ambiente

universitário. Ser antirracista vai muito além de exposição, fotos no feed em redes sociais.


Gestão Interina - 2020.

Diretório Acadêmico Aurora de Afonso Costa.

Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa.

Universidade Federal Fluminense.




https://drive.google.com/file/d/1UG1I_ZeMon8upyGP2L7TKwDwtXDoPuaN/view?usp=drivesdk



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